Hotel das Ideias

Ambiente acolhedor para reflectir…

Posts Tagged ‘Porto’

Vamos prestar solidariedade aos trabalhadores d’O Primeiro de Janeiro

Posted by pbessa em Julho 30, 2009

No dia 1 de Agosto faz um ano que 30 trabalhadores do jornal O Primeiro de Janeiro foram ilegalmente despedidos. Um ano depois, continuam sem receberem as indemnizações por despedimento colectivo, os salários e os subsídios de férias e Natal em atraso.

A lamentável situação destes profissionais está exposta num comunicado hoje divulgado, a propósito de um jantar de confraternização, promovido pelos trabalhadores despedidos, que será realizado, logo à noite, no restaurante Mar do Norte, na Rua Mouzinho da Silveira. O comunicado pode (e deve) ser lido aqui para que todos percebam a pouca vergonha que se está a passar.

Como é possível o Estado permitir uma coisa destas? Como é possível a Democracia permitir uma coisa destas? Como é possível que empresários escroques continuem a roubar os seus trabalhadores, desrespeitando a legislação, sem que nada lhes aconteça?

A situação revolta-me. Por isso, e porque também fui em tempos jornalista d’O Primeiro de Janeiro, vou passar pelo jantar para manifestar a minha solidariedade com os trabalhadores daquele histórico jornal portuense.

Talvez fosse bom que todos aqueles que amam o Porto, amam a Liberdade de Imprensa, amam a Democracia, amam o Estado de Direito, fizessem o mesmo e fossem, logo à noite, solidarizar-se com aqueles trabalhadores. É um apelo que faço…

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O Comércio do Porto fechou há quatro anos

Posted by pbessa em Julho 30, 2009

Faz hoje quatro anos que fechou o jornal O Comércio do Porto. Que saudades dos tempos que lá passei…

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“Esculturas” de Souto Moura: falaram os especialistas!…

Posted by pbessa em Abril 7, 2009

O Jornal de Notícias publica hoje uma reportagem intitulada “Esculturas no rio sem consenso”, a propósito das “esculturas” do arquitecto Souto Moura de que já aqui falei. Nada tendo contra a jornalista (que não conheço) nem o arquitecto, confesso que fiquei ainda mais irritado e desiludido. A uma aberração a que chamam escultura, aliou-se um trabalho jornalístico que, pelo menos, deveria ter ido mais longe. Infelizmente, o JN passa ao lado de uma boa notícia/reportagem, cujo resultado não teria, obrigatoriamente, de ir ao encontro da minha opinião, mas que poderia, pelo menos, deixar os seus leitores mais e melhor informados. Inclusive, eu… No tradicional facilitismo que vai, cada vez mais, caracterizando a prática jornalística (e nem sempre os jornalistas que estão no terreno são os culpados…), a referida reportagem limita-se a ouvir a opinião de populares e de dois “especialistas” (!): Manuel Serrão e um arquitecto!… Ora, já que se coloca em causa a qualidade de uma escultura, por que não ouvir também quem é, realmente, especialista na matéria e poderá, até, ter uma opinião sobre o facto de se convidarem arquitectos, por mais prestigiados que eles sejam, para trabalharem numa arte que não é a sua especialidade (com o resultado que está à vista, digo eu…). Por que não ouvir um ou dois escultores da cidade e um ou dois críticos de arte prestigiados? Infelizmente, o lóbi opinativo do burgo portuense, que sobre tudo fala e de tudo percebe, impõe que se ouçam sempre os mesmos “experts”. Ou então, são os jornalistas que não perceberam ainda que há mais portuenses além de Manuel Serrão e outros que tais, incapazes de confessarem “eh pá, desculpe lá mas essa não é a minha especialidade…”. Quanto ao arquitecto ouvido, naturalmente não ia dizer mal do colega Souto Moura, nem de uma oportunidade de negócio crescente… Embora, acredito que goste daquela coisa feita em ferro e que, diga-se, pelo que ontem percebi já começa a ganhar ferrugem e contém umas inscrições a dizer “Ultras” e outras coisas que tais (do lado de Gaia, pelo menos…)! Já agora, aqui vai um conselho aos escultores esquecidos: e que tal começarem a “arquitectar” uns edifícios e umas avenidas??? Depois, pede-se a opinião do povo e, claro, de Manuel Serrão, que sabe muito de arquitectura… Bem, foi um desabafo. Mas, sinceramente, começo a ficar farto desta cultura de facilitismo e falta de rigor, onde toda a gente sabe de tudo e todos intervêm no trabalho uns dos outros.

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Ponte das Barcas: Uma vergonha chamada escultura

Posted by pbessa em Março 31, 2009

No passado fim-de-semana, celebraram-se, no Porto, os 200 anos das Invasões Francesas. Uma cerimónia com direito à presença do Presidente da República. Até aqui, tudo bem…

A nacional parolice – para não lhe chamar incompetência e falta de cultura – ditaram, no entanto, que fosse encomendada uma escultura (!) ao arquitecto Souto Moura, que passa a assinalar o local onde existia a famosa ponte das barcas.

Chamo-lhe parolice, incompetência e falta de cultura porque não entra na cabeça de ninguém essa moda – mais uma… – de encomendar esculturas a arquitectos. Por muito bons ou prestigiados que eles sejam. Não tem o Porto escultores? Assim, de repente, lembro do mais óbvio que conheço: Mestre José Rodrigues. Mas, muitos outros haverá. Quanto mais não seja, vão à Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto.

O resultado é aquela placa de ferro, feita por um ferreiro qualquer a mando de Souto Moura, a quem, certamente, pagaram a peso de ouro para inventar uma pseudo-escultura. Ainda por cima, o famoso arquitecto teve o desplante – para não lhe chamar outra coisa – de se esquecer de acertar o relógio e comparecer à inauguração da dita “escultura”, deixando o Presidente da República (e a cidade) pendurado!

Certamente, não se esquecerá de enviar a tempo e horas a factura da “obra de arte”. Talvez para pagar ao ferreiro…

A histórica data merecia outro tratamento. E os artistas/escultores do Porto também.

Felizmente, ninguém se lembrou de mandar retirar o alto relevo das “alminhas”. Esse, sim, uma obra de arte que homenageia os que perderam a vida na tragédia de há 200 anos. E não consta que tenha sido feita por nenhum arquitecto famoso…

Enfim!…

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Já vi os aviões!

Posted by pbessa em Setembro 4, 2008

Este ano o trabalho impede-me de acompanhar o dia-a-dia da Red Bull Air Race. Aproveitei, no entanto, o intervalo do almoço para ir até à praia de Matosinhos e observar as “chegadas e partidas” do primeiro dia de treinos. E regressei ao trabalho mais contente. Já vi os aviões!

Confesso que adoro isto…

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O “palco” de Joaquim Castro Caldas

Posted by pbessa em Setembro 1, 2008

Foto da autoria de Egídio Santos, de um conjunto disponível no blog dias de um fotógrafo. Joaquim Castro Caldas na inesquecível cave do Pinguim Café, em Outubro de 1990, no Porto.

Já agora, seria interessante a TSF repor os apontamentos de poesia de Castro Caldas, que foram para o ar por alturas da Expo’98, salvo erro…

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